Gustavo A Vilela
O puro e ingênuo amor, pela doce arte das palavras...
Textos
               Mesmo aquela sendo uma lembrança de quando ainda era criança, mesmo com o passar dos anos deixando-a longe ainda sim me lembro daquela taperinha em meio ao nada, más que para mim era o tão falado paraíso.
            Não havia energia elétrica e nem mesmo agua encanada, lamparinas serviam de lanterna a agua era buscada direto no rio de aguas claras que logo acima se encontravam a nascente.
            O ar puro tornava aquele pedacinho do céu um lugar muito mais maravilhoso, o cheiro que saia do pequeno fogão a lenha dava um toque todo especial, tudo isso junto à vegetação natural da natureza que dava seu odor digno de inveja a qualquer um que ousa a recriar aquele cheiro ou sensação.
            Com o nascer do sol, ouvia se o galo cantar, a agua era colocada no fogão ao som do cantar dos passarinhos dava-se inicio a mais um maravilhoso e inesquecível dia. Lembrar-se daquelas mais variadas aves flutuando no ar sem qualquer tipo de preocupação ou medo daqueles que só destroem.
            Ainda posso ouvir o barulho das cachoeiras ali próximas mostrando e fazendo fundo em toda aquela maravilha em sua volta, seguindo o lindo acorde de um lugar onde nada fora modificado ou criado pelo homem, tendo como seu artista a própria natureza deixando claro sua grandeza e harmonia.
            Viver ali talvez seja difícil, más mesmo a tamanha dificuldade e poucos recursos havia algo nas poucas pessoas que ali moravam algo que dificilmente se encontram em pessoas da cidade, essas pessoas trazem em si um sorriso e uma humildade tremenda, pois são contemplados todos os dias por tamanha harmonia e belezas.


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Gustavo Vilela
Enviado por Gustavo Vilela em 21/05/2019
Alterado em 05/03/2020
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